Com a subida dos preços da energia, compensa mesmo investir em energia fotovoltaica?
A resposta é sim. Pela competitividade e sustentabilidade das empresas. Com os preços de energia a subir e com a influência desta subida no custo de produção, é fundamental considerar esta possibilidade. Os sistemas fotovoltaicos para autoconsumo são altamente vantajosos, especialmente para a indústria e para a agricultura.
De acordo com os dados do INE (Instituto Nacional de Estatística), em fevereiro de 2022, o preço da energia aumentou 60,9%, em janeiro, 46,5% e, em dezembro de 2021, 64,5%. As subidas no preço da energia provocaram o aumento do Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI). Em fevereiro de 2022 os preços da produção industrial subiram 20,7%, em janeiro, 17,8% e, em dezembro de 2021, 20%. Esta subida afeta os maiores consumidores de energia, ou seja, a indústria. Este é um sinal claro para que as empresas invistam na energia fotovoltaica.
Porquê investir em energia fotovoltaica?
As empresas podem substituir parte da energia, habitualmente adquirida à rede, através de uma instalação de autoprodução fotovoltaica. Esta opção vai proporcionar a redução significativa das faturas de eletricidade, já que cada kWh produzido e consumido (autoprodução) poderá corresponder a uma poupança entre 10 a 18 cêntimos (dados de 2020). Esta poupança depende diretamente do nível de tensão de consumo e o tarifário em causa.
As empresas podem alcançar um excelente retorno, já que habitualmente uma empresa pode autoconsumir entre 70 a 100% da energia que produz.
Ao investir em energia fotovoltaica, não são só as empresas a beneficia, são potenciais beneficiários os seus vizinhos, mediante contratos, sejam particulares ou empresas. Os novos sistemas de autoprodução fotovoltaica não só permitem o consumo da energia solar no local da produção como também a partilha. Assim, para as empresas do comércio e da indústria é uma solução financeiramente e ecologicamente vantajosa.
Atualmente, o investimento numa instalação solar fotovoltaica para autoconsumo pode ser amortizado num prazo de quatro a cinco anos. Que fatores influenciam a compensação deste investimento? Tome nota:
- Radiação solar no local
- Consumo de energia no local
- Dimensão da instalação solar fotovoltaica
- Potência dos painéis solares instalados
- Durabilidade e qualidade do sistema
- Custo de aquisição
Sabia que é possível investir em energia fotovoltaica sem custos para a sua empresa?
Se a sua empresa quer instalar um sistema fotovoltaico, mas não tem como ou não quer investir nesta instalação, pode recorrer a um parceiro. Este assume a responsabilidade da posse e gestão do projeto fotovoltaico assegurando a performance da instalação.
Existem soluções de investimento à medida das necessidades de cada empresa que permitem aposta em energias “verdes” sem qualquer investimento. Como? Através da celebração de um contrato com um parceiro investidor que suporta o custo com a instalação fotovoltaica e é remunerado através de parte das receitas obtidas pelo sistema instalado. É uma excelente possibilidade para as empresas que, assim, não têm que assumir qualquer responsabilidade financeira ou risco. O seu único compromisso é adquirir toda energia produzida pelo sistema fotovoltaico por um valor definido em contrato, valor esse que é mais baixo do que a tarifa a que compra à rede.
No fim do contrato entre a empresa e o investidor, o rendimento da instalação reverte na totalidade para a empresa. É recomendado às empresas que optem por um modelo de investimento com opção de compra ao longo do contrato e com independência de escolha do seu fornecedor de energia da rede.
Recordamos que o licenciamento simplificado de novas instalações solares fotovoltaicas para autoprodução (UPAC) entrou em vigor no início de 2020 com o objetivo de agilizar todo o processo de obtenção das autorizações necessárias. Em resumo: Só para as instalações de autoprodução fotovoltaica acima de 350 W é que é obrigatório comunicar previamente à DGEG. Centrais Solares acima de 30 kW têm que ser registadas também na DGEG, já que requerem certificado de exploração. Os projetos até 1 MW necessitam de uma licença de produção e de exploração. As instalações devem ser realizadas por empresas ou técnicos certificados. Caso a potência da central seja superior a 20,7 kW, é exigida inspeção.
Exemplo: Centrais Solares Fotovoltaicas na Garcias, S.A.
A empresa Garcias, S.A. tem três centrais solares fotovoltaicas. Produz cerca de 227,4 MWh/ano. Conta com uma potência total instalada de 134 kWp, em Alcochete, Algoz (Albufeira) e no Funchal. A autoprodução ronda de 180 MWh por ano. Resultado? Uma redução de cerca de 41% do consumo global da rede.
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