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Autoprodução fotovoltaica: 3 motivos para as empresas investirem em 2020
Os sistemas de autoprodução fotovoltaica tornaram-se ainda mais lucrativos em 2020. O comércio e a indústria são os mais beneficiados. Neste artigo, apresentamos-lhe 3 motivos, pelos quais as empresas portuguesas deveriam apostar desde já na sua própria energia solar.
Os novos sistemas de autoprodução fotovoltaica permitem o consumo da energia solar no local da produção e a partilha com os vizinhos. Para as empresas do comércio e da indústria é sem dúvida, uma solução financeiramente e ecologicamente vantajosa. Neste momento, muitas empresas portuguesas já estão a tirar partido dos benefícios, que a energia fotovoltaica em autoprodução oferece. Este ano, porém, o investimento nas energias verdes poderá ser, ainda, mais compensador. No início de janeiro de 2020, entraram em vigor as novas regras para a produção de energia solar em regime de autoprodução.
1. Autoprodução fotovoltaica é um investimento viável
As empresas podem substituir parte da energia, habitualmente adquirida à rede, através de uma instalação de autoprodução fotovoltaica. Isto, reflete-se na redução significativa das suas faturas de eletricidade. Além disto, a autoprodução fotovoltaica garante um preço fixo da eletricidade. Assim, as empresas ficam menos expostas às futuras subidas dos preços da eletricidade.
O investimento em autoprodução fotovoltaica permite paybacks entre os 4 e os 9 anos. No telhado de um estabelecimento comercial ou de uma pequena indústria, cada kWh produzido e consumido (autoprodução) poderá corresponder a uma poupança entre 10 a 18 cêntimos – conforme o nível de tensão de consumo e o tarifário em causa.
Se as empresas consumirem integralmente a energia solar que produzem, podem facilmente alcançar um excelente retorno. Na indústria e serviços é possível obter um ótimo retorno financeiro, uma vez que, ao contrário dos particulares, o consumo normalmente ocorre durante o dia, em fase com a produção solar. Assim, são possíveis quotas de autoprodução superiores a 70%, podendo chegar mesmo aos 100%, se a empresa trabalhar durante os fins-de-semana, sem recorrer ao armazenamento. O benefício com a autoprodução depende, em última análise, da dimensão da central, do perfil de consumo do cliente e dos custos de eletricidade.
Por exemplo, o nosso cliente Garcias, S.A. produz nas suas três centrais solares fotovoltaicos cerca de 227,4 MWh/ano. Conta com uma potência total instalada de 134 kWp, em Alcochete, Algoz (Albufeira) e Funchal. A autoprodução ronda de 180 MWh por ano, o que lhes permite uma redução de cerca de 41% do consumo global da rede.
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Instalação autoprodução fotovoltaica da empresa Garcias, S.A.
2. Licenciamento simplificado em 2020
3. Autoprodução fotovoltaica sem custos para as empresas
As empresas não têm que suportar obrigatoriamente o investimento numa instalação solar. Soluções individuais de investimento à medida do cliente, realizados por parceiros financeiros, permitem uma aposta nas energias “verdes” sem qualquer investimento. Assim, o parceiro investidor suporta o custo com a instalação solar, sendo remunerado através de parte das economias/receitas obtidas pela instalação fotovoltaica. Desta forma, a empresa não terá que assumir qualquer responsabilidade financeira, e/ou risco, comprometendo-se, apenas, a adquirir toda energia produzida pelo sistema fotovoltaico por um valor fixado contratualmente, que será mais baixo do que a tarifa a que compra da rede.
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